Um estudo efectuado em Inglaterra revela que a percentagem de casos fatais de Gripe A é 0.5%, ou seja 5 mortes por cada 1000 infectados. No entanto esta percentagem é apenas uma estimativa, visto estarmos perante uma doença nova as estruturas de saúde ainda não estão preparadas para estes estudos. São duas as razões apontadas para inexactidão destes números são:
- As Infecções não reportadas:
De facto, embora exista um grande esforço da maior parte dos países para o controlo da pandemia e na recolha de dados precisos, existem muitas pessoas que foram infectadas e recuperaram em casa e mesmo algumas que tendo sido vistas por um médico e sendo os sintomas ligeiros, como acontece na maior parte dos casos, não foi colocada a hipótese de uma infecção pelo vírus H1N1.
- Erro de diagnósticos nos casos fatais:
Um facto que pode condicionar em muito este tipo de estudos, são as mortes provocadas pelo Vírus da Gripe A, mas atribuídas a outras causas como Pneumonia, Ataque Cardíaco, etc. Sendo esta uma doença nova muitas vezes, especialmente em doentes crónicos e já debilitados por outras doenças não é feito o despiste ao vírus H1N1.
Com a evolução da doença e o estudo de uma amostra cada vez maior de população infectada os estudos vão tornar-se mais precisos, mas todos apontam para uma baixa taxa de mortalidade entre os 0.2% e os 0.5%. para os casos que necessitam de hospitalização está apontada uma taxa de 5%. Lendo estes números ficamos a saber que existe uma grande parte da população que mesmo ficando infectada com Gripe A não vai ter sintomas muito graves.
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