Não existem estudos que comprovem que as máscaras que estão à disposição do publico sejam eficazes na prevenção da transmissão da Gripe A, como estamos na presença de uma doença nova, as recomendações para o uso de máscara baseiam-se na experiencia obtida na prevenção de outras doenças respiratórias. Mais ainda temos que ter presente que nenhuma medida isolada pode garantir que a prevenção resulte, por isso quando recorremos ao uso de mascara não estamos a garantir que não vamos ser infectados, basta para isso tocar numa superfície que esteja contaminada e de seguida tocar nos olhos.
Em Portugal a obrigatoriedade de uso de máscara está limitada aos Centros de Atendimento à Gripe e em alguns Centros de Saúde e Hospitais, mas devemos estar preparados para que no pico da infecção o uso de máscara seja algo de muito comum em todos os locais públicos, como centros comerciais, transportes, escolas, etc. Nesta altura devemos sempre evitar locais de grande aglomeração de pessoas e sempre que o fizermos o uso de máscara será recomendável.
Algumas recomendações para o bom uso de máscaras:
O que designamos por máscaras deve obedecer a um certo número de especificações, devemos portanto estar informados e não ceder à compra “barata”, pois o mercado começa a estar inundado de Kits de prevenção, gel, máscaras etc., e devemos saber o que escolher;
As máscaras são para ser usadas apenas e só por uma pessoa, nunca devem ser compartilhadas e devem ser colocadas no lixo quando deixamos de as utilizar;
Devemos ter sempre em mente que estamos a falar de um produto descartável, que se usado durante um longo período perde a sua eficácia, pelo que quando temos que usar durante um grande período a sua troca regular é importante.
Em resumo as máscaras são um meio de reduzir a probabilidade de sermos contagiados e de contagiarmos os outros, e sempre que necessário devem ser utilizadas, pois só com a colaboração de todos podemos minimizar os efeitos da Pandemia de Gripe A.
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